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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

COMIGO É TUDO NO ESPÍRITO


COMIGO É TUDO NO ESPÍRITO
Conheci um jovem há uns 10 anos atrás, e acompanhei um pouco o percurso da sua vida, faz alguns meses que ele se converteu, entregou a sua vida a Cristo e começou a frequentar uma igreja. Pelo que eu sei, ele ainda não tem um ano de conversão, e antes da sua conversão ele não gostava da Bíblia, ou seja, não entendia nada de Bíblia. Sete meses após a sua conversão, me encontrei com ele e nesta ocasião, me contou que já estava pregando faz um mês. Um mês depois me encontrei com ele novamente e me disse que já tinha sido ordenado a pastor. Tentando ajudar e aconselhá-lo, perguntei-lhe se estava ciente das implicações deste trabalho ou deste título e ele me disse que simplesmente estava obedecendo a vontade de Deus, e que para isso não precisava de nada mais a não ser muita oração e jejum. Insistindo no assunto, ainda perguntei se não estava preocupado por saber tão pouco de Bíblia e não entender nada de teologia. Respondeu-me dizendo que com ele tudo era espiritual, basta subir no púlpito e Deus já começava revelar.  Enfatizou ainda, Deus me revela na hora, não preciso me preparar, estando no altar, a graça e a unção fluem naturalmente como a água.
Antes de tudo, precisamos fazer diferença entre os trabalhos ou as obras que podemos fazer sem muito preparo e aquelas obras que exigem um bom preparo da nossa parte. Precisamos inclusive diferenciar os dons e as funções na igreja e na Bíblia, existem funções e dons que podemos exercer sem um grande preparo, basta uma pequena orientação e formação, já estaremos aptos a exercermos estes dons, enquanto que outros dons precisam de mais preparo e de mais tempo de formação. Paulo mesmo faz esta diferença (1Tm. 3: 6 a, 10), e deixa claro que  existem algumas funções na igreja que não podemos deixar que todo mundo exerça, e principalmente os novos convertidos. Liderança, pregação e ministério pastoral são áreas que exigem um bom preparo e um bom tempo de formação, e nós como igreja, precisamos ter muita cautela ao colocarmos pessoas para exercerem estas funções na igreja, por mais que tenham dons e talentos nítidos nestas áreas.
Todos os que acompanham o mundo evangélico, sabem que tem crescido cada vez mais o número de crentes e servos de Deus que acham que não precisamos de nenhum preparo na obra de Deus, ou seja, Deus chamou e todo o resto ele mesmo faz. Muitos acreditam que procurar um preparo consistente é coisa do diabo, ou seja, os de Deus não precisam nada disso.

É FÁCIL DE MAIS SER PASTOR


É FÁCIL DE MAIS SER PASTOR
Conheci alguém que se converteu e depois de cinco meses se tornou pastor, um outro, nem era cristão, depois de ficar desempregado, decidiu se tornar pastor, e 2 meses depois começou a ser chamado de pastor. A cada dia aumentam mais os casos de pessoas que se tornam pastores da noite para o dia. Casos de pessoas que compram o título, casos de pessoas que depois de cursos bíblicos se auto-proclamam pastores, casos de pessoas que entram pelo dinheiro ou pelo prestígio, etc. Alguns dormem ímpios e acordam pastores, se proclamam pastores da noite para o dia, e todo mundo aceitam na boa. Depois de um sonho ou de uma visão, a pessoa mesmo não convertida ainda, diz que Deus a chamou e assim se intitula.
Uma das ocupações mais fáceis dos nossos dias é o de pastor, todos se tornam pastores, a qualquer momento e em qualquer lugar. Existem atualmente pastores de todos os tipos e para todos os gostos, parece que é mais fácil se tornar pastor do que se tornar qualquer outra coisa.  Vivemos dias em que existem mais pastores do que igrejas, para cada igreja existem 50 pastores.
Antigamente ser pastor era uma vergonha para muitos, mas atualmente se tornou moda e mania, todo mundo quer e todo mundo entra, até aqueles que não têm o chamado ministerial e muito menos nasceram de novo. Ser pastor se tornou uma questão de status e de prestígio, se tornou algo fácil e sem honra para alguns.
Anos atrás, era muito raro vermos jovens pastores, mas hoje em dia, a metade ou mais do que a metade dos pastores, são jovens. Os jovens cristãos (vocacionados para o ministério ou não), fazem de tudo para serem chamados de ministros ou pastores. Em alguns círculos e em algumas igrejas é uma grande disputa entre os jovens irmãos, lutam entre eles e fazem de tudo para passaram a frente dos outros, vão além de tudo que se possa imaginar e de tudo o que é permitido. Muitos acham que todo jovem cristão deve se tornar pastor ou ministro, mesmo não entendendo nada de ministério e nem tendo vocação para tal.
Sinceramente, o ministério se tornou um campo de batalha, um comércio, uma mera brincadeira ou talvez, um meio de se ganhar a vida com facilidade. Alguns pagam para serem ordenados, pagam para receberem credencias e crachá, e nem se preocupam com um chamado genuíno e autêntico, ou com um preparo consistente e adequado. Ser pastor, para muitos, é um simples passatempo, e para outros, uma simples profissão, ou seja, por mais que não tenha vida condizente, coerente e digna, pouco importa, o importante é exercer o “ofício”.

Algumas razões que fazem com que muitos queiram se tornar pastores
Muitas pessoas acham que devem se tornar pastores simplesmente porque:
·        Entendem muito de Bíblia.
·        São tementes a Deus.
·        São fortes em oração.
·        São fervorosos na obra de Deus.
·        São altamente capacitados intelectualmente.
·        Fizeram muitos anos na igreja.
·        Fizeram muitos anos na vida cristã.
·        Fizeram muitos anos servindo a Deus.
·        Fizeram muitos anos ao lado dos pastores.
·        Fizeram um curso de Bíblia.
·        Fizeram um curso de teologia.
·        Fizeram um curso de oratória.
·        Fizeram um curso de liderança.

As bases que as pessoas têm
·        Profecias.
·        Sonhos.
·        Visões.
·        O apoio das pessoas.

Muitas pessoas tomam como base para o ministério, coisas que nunca podem ser tomadas como bases. O ministério vem de Deus e não de uma pessoa, o ministério não vem em sonhos ou visões. Não vem de um homem ou de um pastor. E por mais que venha de Deus, precisa ser provado e aprovado. O vocacionado precisa passar por um bom preparo e por várias etapas antes de ser ordenado ou confirmado como ministro de Deus.
Muitos hoje não querem e nem aceitam o tempo de preparo e capacitação, quando se apercebem que foram chamados ou que têm uma vocação ministerial, querem logo a confirmação por parte da igreja e dos outros ministros mais experientes. Outros, a vocação os leva a cometer loucuras e palhaças, fazem de tudo para serem ordenados ao ministério. Não aceitam bons conselhos e nem orientações sábias de pessoas que já estão no ministério há mais tempo.
Ministério é coisa séria, uma grande responsabilidade, talvez a maior de todas. Vem de Deus, mas precisa de um bom preparo e de um bom tempo de capacitação. Capacitação espiritual, psicológica, moral, intelectual, acadêmica, etc. Aquele que de fato recebeu o chamado de Deus, precisa primar pela excelência de tudo que oferece a Deus. Se realmente Deus chamou, então devo me preparar de todas as formas possíveis para melhor exercer este chamado.
A Bíblia nos ensina que todos aqueles que foram chamados por Deus, tiveram um tempo de preparo e capacitação. Quando Deus nos incumbe uma missão, antes, Ele quer nos preparar e lapidar. Moisés foi preparado por cerca de 80 anos antes de começar a exercer liderança, José foi preparado cerca de 13 anos, Samuel foi preparado desde a sua infância, Davi foi preparado cerca de 13 anos. Moisés preparou Josué, Elias preparou Eliseu, Eli preparou Samuel, Davi preparou Salomão. No Novo Testamento a mesma coisa se repete, Jesus preparou os seus discípulos durantes cerca de 3 anos, Paulo preparou Timóteo e Tito. Pedro e os outros apóstolos prepararam homens que continuaram o legado depois.
É muito triste e lamentável a forma como muitos têm banalizado e desvalorizado o ministério, encaram o ministério como algo meramente humano. Muito triste a forma como muitos lutam para chegar à ordenação ministerial, para muitos, o ministério não passa de um alto estágio que todo cristão deve chegar. Devemos saber que um dia Deus pedirá contas de tudo que se fez em seu nome, a sua igreja ou com os dons que Ele nos concedeu. Em minha humilde opinião, as igrejas e os pastores anciões deveriam colocar mais exigências para se obter a ordenação ou confirmação ministerial, deve haver critérios rigorosos baseados na Bíblia. O que hoje é fácil, deve se tornar um pouco mais difícil e trabalhoso, devemos valorizar o chamado e a vocação que vem de Deus. (Rm 1:1; Ef. 1:1)




QUERO ABRIR A MINHA IGREJA


QUERO ABRIR A MINHA IGREJA
É comum atualmente vermos igrejas nascendo a cada dia, em algumas cidades e em alguns bairros, existem igrejas em cada esquina, uma atrás da outra ou uma seguida da outra. Igrejas é o que não falta nos nossos dias, igrejas de todos os tipos e para todos os públicos. Antigamente muitos tinham temor ao falarem sobre igreja, mas atualmente perdeu-se este temor ou respeito que se tinha pelas coisas de Deus, perdeu-se a reverência e a noção das coisas.
Uma das coisas mais tristes e lamentáveis nos nossos dias, é vermos todos querendo abrir igrejas e denominações, e querendo liderar. Facilmente ouvimos alguém dizendo: vou abrir minha igreja ou abri a minha igreja. Poucas pessoas ousavam abrir igrejas, poucas pessoas se atreviam em começar mais denominações, mas atualmente, se tornou uma grande febre, todos querem abrir igrejas, denominações e querem liderar.
Eu não acho que seja uma abominação abrir uma nova igreja ou uma nova denominação, o errado e o comum nos nossos dias, é abrir-se igrejas e denominações, simplesmente para se satisfazer o próprio ego ou para se ganhar algum dinheiro. Muitas vezes, por mais que as pessoas não declarem e nem aceitem, as intenções e as motivações que as levam a começarem igrejas e denominações, não são bíblicas e nem para a glória de Deus. Eis aqui uma pequena lista das motivações por detrás de várias igrejas e denominações:
·        Fácil enriquecimento.
·        Ofertas e dízimos.
·        Glória própria.
·        Privilégios.
·        Renome.
·        Reconhecimento.
Quando se começa uma igreja, deve ser realmente sob a direção de Deus, deve ser segundo o plano de Deus e o trabalho deve ter a Palavra de Deus como base. Uma igreja cristã não deve ter como base as palavras de um homem e nem deve seguir a vontade de um homem.
Boas motivações:
·        Pregar o verdadeiro evangelho.
·        Ensinar a Palavra de Deus.
·        Salvação de vidas.
·        Edificação de vidas.
·        Libertação de vidas.
·        Consolação de corações.
·        Glorificação do nome de Jesus.
Quando uma pessoa quer começar uma nova igreja ou uma nova denominação simplesmente porque não está satisfeito com a igreja onde está, ou porque se desentendeu com o seu líder, está tomando uma decisão errada e está entrando num caminho obscuro. Existem muitas pessoas que começam igrejas simplesmente:
·        Porque não gosta mais do líder da sua igreja ou denominação.
·        Porque não gosta mais da sua igreja.
·        Porque os seus irmãos em Cristo não gostam mais dele como antes.
·        Porque não tem mais influência como tinha antes.
·        Porque não gosta mais das pregações dos seus pastores ou dos seus colegas ministros.
·        Porque foi suspenso ou afastado da igreja.
·        Porque não quer ser controlado ou mentoreado.
·        Porque se acha capaz e competente para ser pastor ou líder.
·        Porque acha que já ouviu muito.
·        Porque acha que já aprendeu muito.
·        Porque acha que Deus o chamou.
·        Porque acha que tem condições financeiras e materiais para abrir e começar uma igreja.
·        Porque tem um grupo de pessoas que estão dispostos a seguir-lhe.
·        Porque alguém está pronto a financiar a nova igreja.
·        Porque algumas pessoas estão querendo e lhe estão pressionando para começar.
Começar uma igreja não é o problema, o problema é ter a aprovação de Deus para isso e ter a sua presença permanente neste trabalho. Existem muitas igrejas, que Deus não aprova e nem se faz presente nelas. Existem várias igrejas que levam e usam o nome de Cristo, mas não têm nada de Cristo.
Muitas pessoas colocam ênfase na palavra “minha”, querendo demonstrar que a igreja é sua, fundou, dirige e administra. Não só nas palavras, mas através de palavras e comportamentos, demonstram que são donos e proprietários das igrejas que dirigem. Por mais que alguém abra uma igreja, se esta igreja é de Cristo e obedece os padrões bíblicos, não é igreja de um homem. Se eu começar a considerar a igreja que eu dirijo como minha, deixa de ser uma igreja de Cristo. Eu não posso abrir a minha igreja, se vou abrir, que seja a igreja de Cristo, segundo a direção e a vontade Deus, e, obedecendo os padrões estabelecidos pela Bíblia. A igreja de Deus deve ter Cristo como alicerce, foco, método, mestre e pastor. Quando uma igreja foge disso e segue outros caminhos, ou, tem um nome humano no centro, por mais que encha e tenha muitos fiéis, deixa de ser uma igreja de Cristo, se torna um mero ajuntamento, um lugar de entretenimento e de auto-ajuda.



A Doutrina do Inferno


A Doutrina do Inferno
por
Vincent Cheung


Abaixo está um sumário da minha posição com respeito à doutrina do inferno. Alguns dos pontos (ou os detalhes específicos dentro daqueles pontos) são impopulares e controversos. Eu estou ciente das objeções; eu já as estudei e considerei cuidadosamente; e possuo respostas biblicamente e racionalmente definidas contra elas. Já fornecei algumas destas em meus livros e artigos, e pretendo tratar das restantes em escritos futuros. Assim, até que argumentos bíblicos inegáveis sejam oferecidos para refutar qualquer um dos pontos que se seguem, ou qualquer um dos detalhes dos mesmos, devo considerar todos eles como bíblicos e coerentes, e, dessa forma, necessários e inegociáveis.
Eu tenho fortemente declarado minha insistência sobre estes pontos, pois estou ciente de que algumas das minhas crenças sobre o assunto são apaixonadamente confrontadas por muitas pessoas, incluindo cristãos reformados. Contudo, a verdade é que, se removermos todas as suposições anti-bíblicas, desnecessárias e injustificadas que são tão amplamente afirmadas, tornar-se-á claro que os seguintes pontos representam a única posição bíblica e coerente.
Dito isto, apresento a você os seguintes 10 pontos:
1. O inferno é um lugar criado para os espíritos réprobos, tanto dos anjos como dos homens.
2. O inferno é um lugar cujos habitantes foram soberanamente e incondicionalmente criados por Deus para condenação.
3. O inferno é um lugar no qual Deus exige castigos não-redentivos, mas vindicativos, dos seus habitantes.
4. O inferno é um lugar no qual Deus ativamente causa tormento eterno, consciente e extremo nos seus habitanets.
5. O inferno é um lugar no qual Deus demonstra Sua justiça, retidão, ira e poder, e através do qual Ele glorifica a Si mesmo.
6. O inferno é um lugar que Deus soberanamente criou, e tudo o que Deus faz é certo e bom por definição; portanto, é certo e bom que Deus tenha criado o inferno.
7. O inferno é um lugar que Deus soberanamente criou, e através do qual Ele glorifica a Si mesmo; portanto, é pecaminoso desaprovar ou ter repulsa por sua existência ou propósito, de qualquer jeito.
8. O inferno é um lugar que Deus soberanamente criou, e através do qual Ele glorifica a Si mesmo; portanto, é certo e bom oferecer louvor reverente e exuberante e ação de graças à Deus por sua criação, existência e propósito.
9. O inferno é um lugar sobre o qual Deus adverte na Escritura, e sobre o qual Cristo pregou em Seu ministério na terra; portanto, é certo e bom para os crentes pregar sobre o inferno, e pregar sobre a única forma de evitá-lo, que é a fé em Jesus Cristo, soberanamente concedida por Deus àqueles que Ele escolheu para salvação.
10. O inferno é um lugar que Deus predestinou para os réprobos; portanto, embora seja certo e bom pregar indiscriminadamente o evangelho a todos os homens, para chamar os eleitos e endurecer os réprobos, é errado e pecaminoso pregar como se Deus desejasse sinceramente a salvação dos réprobos, ou como se fosse possível para os réprobos receberem a fé e serem salvos.

Nota sobre #2: Qualquer condição que pareça correlacionar com a reprovação de Deus de um indivíduo, foi, em primeiro lugar, soberanamente decretada por Deus para ser parte deste indívuduo. Uma pessoa é escolhida para o inferno não por (ou sobre qualquer condição determinada por) seu próprio “livre”-arbítrio (que não existe de forma alguma), mas pela vontade soberana de Deus, que também soberanamente decretou e ativamente forneceu todas as condições que o próprio Deus considera apropriadas e necessárias, tais como o pecado e a incredulidade.
Nota sobre #6: Encontramos uma analogia na existência/criação do mal. Embora o mal seja mal (o mal não é bom), visto que o mal existe somente porque Deus ativamente e soberanamente o decretou (não passivamente ou permissivamente), portanto, é bom que exista o mal. Em outras palavras, o mal é mal (o mal não é bom), mas o decreto de Deus é bom –– isto é, Seu decreto de que o mal deveria existir por Sua vontade e poder ativo. Colocando isso de uma forma simples: o mal é mal, e não bom, mas Deus não errou em decretar o mal; Ele fez uma coisa certa e boa em decretar o mal. Da mesma forma, Deus fez uma coisa certa e boa ao criar o inferno e ao soberanamente, ativamente e incondicionalmente pré-determinar a condenação dos réprobos.
Nota sobre #7: É certo e apropriado considerar e discutir o assunto com temor e tremor, conhecendo a severidade e o poder de Deus, mas é errado e pecaminoso considerar e discutir o assunto de uma forma que, mesmo remotamente, implique numa desaprovação ou repulsa para com o inferno, como que dizendo que Deus fez algo errado ao criá-lo. Desaprovar ou ter repulsa pelo inferno não é um sinal de compaixão bíblica, mas um sinal de rebelião pecaminosa, que deseja o bem-estar e o conforto humano aparte da fé e da santidade, e aparte da dependência da graça de Deus.
Nota sobre #10: Eu tenho em mente a assim chamada “oferta sincera” do evangelho. Eu discutirei isto em outro post, esta semana.